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Você é seu pior crítico?_ Joselene L. Alvim-PainhoVovôChicoDoCrato69AnosEm2025
Você é seu pior crítico?_
Joselene L. Alvim-PainhoVovôChicoDoCrato69AnosEm2025
Para meus filhos Rafael Rodrigo e Manuel e netinhas queridas Valentina e Maria Isadora e noras Luciane Alice e Raiza e parentes e amigos de verdade.

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Você é daquelas pessoas que, mesmo quando realiza algo elogiado por todos à sua volta, se critica? E não estou me referindo àqueles trabalhos que, muitas vezes, necessitam de melhorias - isso é saudável. Falo daqueles que, mesmo impecáveis, ainda assim apresentam, para você, algum defeito – muitas vezes imaginário - expressos em frases como: “Podia ter feito melhor”.


Reconhecer a necessidade de ajustes com o objetivo de melhorar pode ser algo positivo, pois favorece a motivação e o desenvolvimento. O problema começa quando esse desejo de aprimoramento se transforma numa cobrança excessiva. Pessoas com esse perfil raramente conseguem perceber a linha divisória do bom senso e acabam gastando mais tempo do que o necessário, num padrão disfuncional que frequentemente está associado a sentimentos de inadequação, ansiedade e frustração.

A autocrítica, quando exagerada, é caracterizada por exigências internas rigorosas, marcadas por padrões elevados de desempenho e baixa tolerância a erros ou falhas. Acreditam que seu valor pessoal está diretamente ligado à produtividade e aos bons resultados. E por isso, para se sentirem reconhecidas, dedicam-se ao extremo em tudo o que fazem. O problema é que, mesmo assim, nunca alcançam o padrão desejado, já que a meta é, muitas vezes, ilusória.

Esse comportamento desencadeia um ciclo de insatisfação constante que mina a autoestima e, invariavelmente, afeta todas as áreas da vida: social, acadêmica e profissional. Com o tempo, o peso da autocrítica pode levar ao esgotamento mental e até quadros de ansiedade e depressão.

Muitas vezes, essa autocobrança tem raízes em experiências precoces e expectativas familiares. Pais excessivamente críticos, que projetam expectativas irreais nos filhos, costumam reagir negativamente aos erros- sem considerar que errar faz parte do processo de desenvolvimento de qualquer pessoa. Além disso, tendem a minimizar conquistas. Frases como “você podia ter feito melhor” tornam-se frequentes. Nesses casos, o lema acaba sendo “vencer”, e não simplesmente “participar”. A criança que cresce em um ambiente onde predominam as críticas, passa a acreditar que precisa fazer sempre algo a mais para ser valorizada, o que dificulta o reconhecimento das próprias conquistas – inclusive na vida adulta.


Além disso, não dá pra ignorar o peso das expectativas sociais. A pressão por um corpo perfeito, pelo sucesso profissional e amoroso, e pela validação social por meio de curtidas nas redes sociais são fatores que contribuem para que muitas pessoas se sintam inadequadas quando não correspondem a esses padrões.

A verdade é que cada pessoa é única e, sendo assim, não há padrões absolutos de sucesso. Não somos perfeitos, e é uma armadilha acreditar que devemos dar conta de tudo. É preciso aprender a reconhecer os próprios limites, ser mais gentil consigo mesmo e, principalmente, a valorizar as conquistas, por menores que sejam.

Esse processo começa com o autoconhecimento, pois, quando entendemos o que sentimos e como funcionamos, fica mais fácil romper com essas exigências e criar uma nova forma de se relacionar consigo mesmo - mais leve e saudável - lembrando que o valor pessoal não está condicionado ao que você faz, mas sim quem você é. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga


Você é daquelas pessoas que, mesmo quando realiza algo elogiado por todos à sua volta, se critica? E não estou me referindo àqueles trabalhos que, muitas vezes, necessitam de melhorias - isso é saudável. Falo daqueles que, mesmo impecáveis, ainda assim apresentam, para você, algum defeito – muitas vezes imaginário - expressos em frases como: “Podia ter feito melhor”.


Reconhecer a necessidade de ajustes com o objetivo de melhorar pode ser algo positivo, pois favorece a motivação e o desenvolvimento. O problema começa quando esse desejo de aprimoramento se transforma numa cobrança excessiva. Pessoas com esse perfil raramente conseguem perceber a linha divisória do bom senso e acabam gastando mais tempo do que o necessário, num padrão disfuncional que frequentemente está associado a sentimentos de inadequação, ansiedade e frustração.

A autocrítica, quando exagerada, é caracterizada por exigências internas rigorosas, marcadas por padrões elevados de desempenho e baixa tolerância a erros ou falhas. Acreditam que seu valor pessoal está diretamente ligado à produtividade e aos bons resultados. E por isso, para se sentirem reconhecidas, dedicam-se ao extremo em tudo o que fazem. O problema é que, mesmo assim, nunca alcançam o padrão desejado, já que a meta é, muitas vezes, ilusória.

Esse comportamento desencadeia um ciclo de insatisfação constante que mina a autoestima e, invariavelmente, afeta todas as áreas da vida: social, acadêmica e profissional. Com o tempo, o peso da autocrítica pode levar ao esgotamento mental e até quadros de ansiedade e depressão.

Muitas vezes, essa autocobrança tem raízes em experiências precoces e expectativas familiares. Pais excessivamente críticos, que projetam expectativas irreais nos filhos, costumam reagir negativamente aos erros- sem considerar que errar faz parte do processo de desenvolvimento de qualquer pessoa. Além disso, tendem a minimizar conquistas. Frases como “você podia ter feito melhor” tornam-se frequentes. Nesses casos, o lema acaba sendo “vencer”, e não simplesmente “participar”. A criança que cresce em um ambiente onde predominam as críticas, passa a acreditar que precisa fazer sempre algo a mais para ser valorizada, o que dificulta o reconhecimento das próprias conquistas – inclusive na vida adulta.


Além disso, não dá pra ignorar o peso das expectativas sociais. A pressão por um corpo perfeito, pelo sucesso profissional e amoroso, e pela validação social por meio de curtidas nas redes sociais são fatores que contribuem para que muitas pessoas se sintam inadequadas quando não correspondem a esses padrões.

A verdade é que cada pessoa é única e, sendo assim, não há padrões absolutos de sucesso. Não somos perfeitos, e é uma armadilha acreditar que devemos dar conta de tudo. É preciso aprender a reconhecer os próprios limites, ser mais gentil consigo mesmo e, principalmente, a valorizar as conquistas, por menores que sejam.

Esse processo começa com o autoconhecimento, pois, quando entendemos o que sentimos e como funcionamos, fica mais fácil romper com essas exigências e criar uma nova forma de se relacionar consigo mesmo - mais leve e saudável - lembrando que o valor pessoal não está condicionado ao que você faz, mas sim quem você é. Créditos:
ChicoDoCrato e Joselene L. Alvim-
Enviado por ChicoDoCrato em 19/05/2025
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