PainhoVovôChicoDoCrato
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Textos
ManuelBandeira-ChicoDoCrato-OsSapos
ManuelBandeira-ChicoDoCrato-OsSapos
https://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/81310
ChicoDoCrato, Música, Voz, Violão, sintetizador, arranjo, mixagem e adaptação POEMA DE Manuel Bandeira;
Audacity 000 Ritmo 067+30 em Ré+. Gravação caseia. Gravar em estúdio.
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Bis
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
— “Meu pai foi à guerra!”
— “Não foi!” — “Foi!” — “Não foi!”.

O sapo-lanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: — “Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a fôrmas.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas…”

ChicoDoCrato e Manuel Bandeira
Enviado por ChicoDoCrato em 01/11/2018
Alterado em 01/11/2018
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