PainhoVovôChicoDoCrato
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SangueNordestinoNaVeia-ChicoDoCrato,LéoBargom,Noél
Data: 07/06/2016
Créditos:
Sangue Nordestino Na Veia-ChicoDoCrato,LéoBargom,NoélSemog
ChicoDoCrato- Voz, Violão, sintetizador, efeitos, arranjo, mixagem e adaptação do Cordel de Léo Bargom e Noél Semog-
AosMeusfilhos, Manuel(Oceânografo), Rodrigo(Logística)minhanetinhaValentina, Rafael(Agrônomo)MinhaNetinhaMariaIsadora.
Audacity 000 Rítmo 000+30 em Mí- . Gravação Caseira-A Gravar em Estudio
Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição,
criação de obras derivadas
SangueNordestinoNaVeia-ChicoDoCrato,LéoBargom,NoélSemog
Sangue Nordestino Na Veia-ChicoDoCrato,LéoBargom,NoélSemog
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Léo Bargom e Noél Semog-Letra,
ChicoDoCrato-Música, Voz, Violão e sintetizador.
Audacity em 100 Ritmo 001 + 40 em Mí + , Gravação caseira – Gravar em estúdio.
Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão.  A proteção anticópia é ativada.

Solo
Vejo hoje  im revistas i jorná,  
Árguem falando do nordestino,
Parecendo invocação do satanás,
Essa provocação, esse desatino.

Cuma pode um cabra da peste
Ou uma muié da bixiga lixa,
Falá do povo do meu nordeste,
Tentando fazer toda essa rixa.

Solo
Esses cabras da muléstia,
Disconhece a histórica,
Num vô falá cum modéstia,
Vô fazer valê a retórica.

Se esse país agora ixiste,
É pô causa do nordeste,
Foi lá o discubrimento,
Sem querê ressentimento.

E pu causa do discubrimento,
Qui hoje samo essa nação
Samo tudo um juntamento,
Um só povo e coração

Solo
Nu nordeste num fala mau do sul,
Nem do norte, nosso vizinho,
Pois todo esse lindo céu azul,
Num é de um povo sozinho.

Do centro oeste num se fala,
Num tem essa de criticá
Pru quê se arguem se cala,
É prú quê num quê falá

Agora vem uns pingo de gente,
Querendo dividir nossa nação,
Parecendo uma tá serpente,
Cum veneno nos dentão...

Solo
Tentano ivenenar o povo,
Falando da gente nordestina,
Isso num é certo, desaprovo,
Tôda forma qui desatina.

Se num gosta do nordeste,
É um probrema de seu gosto,
Num ixiste um cabra da peste,
Quí vá lá e tenha desgosto.

É lá quí só tem aligria,
Tem um São Juão arretado,
Uma festança e muita fulia,
Nessa ninguém fica parado.

Solo
A Safona arrasta todo mundo
Prá um forró sem caristia
Num para um segundo
É dia e noite, noite dia.

É um xote, um xaxado,
Arrasta pé e estripulia,
Ninguém fica discabriado,
Cum tanta gente e energia.

Tem também o Maracatú,
Outra dança do nordeste,
Dança eu, dança tu,
E todo cabra da peste.

Solo
Também tem o tá de frevo,
Ôta dança que é quente,
Nessa eu nem me atrevo,
O véio aqui tá sem patente.

Mai vô dizendo logo prá ocê,
Cabra que num gosta de nós,
Num sei o quí quer vosmecê,
Mai cego os zóios iguá aveloz.

Num mexa cum nordestino,
Se vosmecê num tem coragem,
Se tú num é um paladino,
Num venha cum sacanagem.

Solo
Pois nesse mundo todinho,
Tem um nordestino errante,
Cada canto um dedinho,
E um  Cabra dizeno oxente

Pro quê a solução do mundo,
Tá num nordestino arretado,
Dispois que Deus fez o mundo,
Deixou pregado esse recado.

Se num acredita nu qui falo,
Num tenho qui te dá razão,
Você vai se lascá inté o talo,
Eis a lógica da criação.

Se num acredita nu qui falo,
Num tenho qui te dá razão,
Você vai se lascá inté o talo,
Eis a lógica da criação.
Enviado por ChicoDoCrato em 07/06/2016
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